O arsenal de armas e também de
aeronaves dos EUA é bastante conhecido, dadas as exibições do país (que são
também formas de demonstração de força) e também a prestação de contas aos
contribuintes. E mesmo as aeronaves que servem às Operações Especiais não ficam
tão escondidas, mas isto não significa que elas sejam tão fáceis de
identificar como outros aviões militares.
Exemplo disso é o C-146A
Wolfhound, operado atualmente nos 524º e 859º Esquadrões de Operações Especiais
da Força Aérea Americana, a USAF. Estes esquadrões não contam com tropas
especiais, mas sim com aeronaves que servem às Operações Especiais, não apenas
da USAF, mas também das outras três forças armadas, a Marinha, Fuzileiros e
Exército.
Apesar do nome militar, o avião
não é nada mais que um turboélice Dornier 328, de origem alemã e que teve um
sucesso relativo no mercado comercial, tendo inclusive uma versão com motores a jato. Mas foram as
características da versão turboélice que chamaram a atenção da USAF, já que o
Do-328 consegue pousar em pistas não preparadas como de cascalho, terra e
grama, e consegue decolar em distâncias muito curtas.
Isto, aliado ao fato de ser um
avião civil com pintura típica de um operador privado, dá à USAF a discrição
necessária para as Operações Especiais enquanto opera em locais remotos com
pouca infraestrutura. Daí dizer que se trata de um avião “dissimulado”.
Segundo dados das plataformas de
rastreamento de voos RadarBox e FlightRadar24, o avião saiu da Flórida,
passou por San Juan, em Porto Rico, depois veio para Manaus e fez mais uma
parada em Brasília, antes de chegar no Rio de Janeiro, no Aeroporto
Internacional do Galeão.
Não está publicamente divulgada
qual a missão que o C-146A de matrícula 97-3091 está cumprindo no Rio de
Janeiro.
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