Na contramão do mercado, Air Canada adquire low-cost canadense

 

Com sinais positivos de retomada, a Air Canada concluiu o processo de aquisição da Air Transat, low-cost canadense que atende 26 países. Apesar de ter sofrido com os impactos da pandemia, a companhia voltou a fazer investimentos, além de ter caixa suficiente para sustentar as operações em mais de um ano.


Após cinco meses de paralisação, a Air Canada retomou a rota São Paulo-Toronto com três frequências semanais em 1º de setembro, fechando o mês com 45% de ocupação. A expectativa é de operar voos diários a partir de dezembro e retomar ainda os voos para Montreal. No mercado global, a ocupação geral varia de 15% a 20%, em relação ao índice registrado em 2019.



No entanto, a companhia planeja retomar as operações pré-pandemia assim que o Canadá reabrir as fronteiras e flexibilizar a entrada de brasileiros. As restrições de viagens no país devem permanecer em vigor até 21 de outubro, com exceção para alguns viajantes. "Registramos uma ocupação super vitoriosa, mas estamos buscando passageiros além do Canadá. Temos planos de retomar os voos no Chile e Argentina em dezembro e de voltar com as operações normais assim que as fronteiras reabrirem. A expectativa e o ânimo são totais", ressalta Takegawa.


A aérea também tem investido em seu programa de fidelidade para atender às necessidades dos passageiros. A partir de novembro, qualquer assento disponível nos voos será elegível para ser resgatado com milhas e os membros poderão convidar familiares e amigos para a sala vip. "Fizemos uma pesquisa com 30 mil membros no Canadá, o que nos ajudou a flexibilizar o nosso programa. As milhas servem para ser usadas e não expiradas. Adaptamos o programa para que os passageiros ganhem milhas e as utilizem com os produtos da Air Canada", explica o diretor geral da Air Canada no Brasil.

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