Veja como a FAB coordena o espaço aéreo em Brumadinho-MG

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A atuação da Força Aérea Brasileira (FAB) em apoio à operação de buscas às vítimas do desastre ambiental em Brumadinho (MG) permanece intensa.
O trabalho de resgate entrou no 12º dia nesta terça-feira (5/2). Até hoje foram gerenciados cerca de 20 voos simultâneos, um total de 4.200 movimentos aéreos, envolvendo mais de 60 militares na missão.
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A estrutura montada na região do desastre está sob a coordenação do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), dando suporte e garantindo a segurança das aeronaves envolvidas na operação de resgate.
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Foi montada uma unidade de Serviço de Informações Aeronáuticas (AFIS) - conhecida como estação-rádio - no terreno de uma igreja no Córrego do Feijão, local mais próximo da área do desastre. Um Centro de Comando e Controle também foi implantado na Faculdade Asa para coordenar as ações de tráfego aéreo. “São dois pontos distintos e a coordenada central entre eles engloba 9 milhas, em um raio de 16 quilômetros", explica o chefe da Divisão de Operações do 1º GCC e chefe do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Major Aviador Leonardo André Haberfeld Maia.
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A estrutura da FAB conta com geradores, antenas para enlace de dados via satélite, computadores interligados em rede e sistemas de comunicação VHF, UHF e HF. Esse suporte na comunicação entre as aeronaves está sendo executado pelos militares do 1º GCC e do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I). “Além da coordenação do tráfego aéreo envolvendo a segurança e a fluidez dos movimentos aéreos, a FAB está atuando para que o espaço aéreo da região fique restrito apenas a essas aeronaves, não sendo autorizados os voos com drones”, esclarece o Adjunto do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Capitão Aviador Bruno Olimpio de Morais Strafacci.
Interação
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A integração entre as Forças Armadas e os órgãos públicos tem sido o grande diferencial da operação em Brumadinho. De acordo com o Major Haberfeld, todos os órgãos estão engajados na missão: “A interação está muito sinérgica, provendo uma pronta resposta à capacidade operacional, como a exfiltração e a infiltração de militares em curto tempo na área da operação”.
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O comandante da aeronave do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Tenente-Coronel Farley Rocha Soares, compartilha da mesma opinião: “Essa integração está sendo muito positiva, se não fosse a atuação da Força Aérea Brasileira, no controle e monitoramento, não atingiríamos a excelência”, avaliou.
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A mobilização dos profissionais envolvidos no trabalho de resgate da tragédia em Brumadinho revela o lado solidário de quem se dedica à missão de salvar vidas. “Estamos envidando esforços para atender à uma situação tão difícil como essa, é importante ser útil para a sociedade brasileira”, revela o Tenente Aviador Airton Camara de Medeiros Júnior, piloto do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAV).

Fonte: DECEA

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