A South African Airways (SAA) está à beira da falência. Esse é o título que o portal britânico BBC deu à matéria que aborda os problemas financeiros da aérea sul-africana, que não parece estar nada bem. A declaração de fluxo de caixa da companhia apresenta um déficit sério, que pode fazer com que não haja dinheiro para pagar os salários dos funcionários em breve.
Há uma previsão de melhora para o mês de outubro, mas apenas se a aérea conseguir um empréstimo de 45 milhões de libras junto ao governo da África do Sul. Mesmo assim, espera-se que a situação volte a piorar em dezembro, com perdas em caixa avaliadas em 38 milhões de libras.
A SAA sofre com prejuízos há sete anos. Há um ano e meio, porém, tenta implantar um novo plano de negócios para dar início a uma recuperação sob o comando do CEO Musa Zwane, mas os números não batem. Em julho, o Tesouro Sul-Africano precisou pagar US$ 125 milhões para quitar um empréstimo da empresa junto ao Standard Chartered Bank, que se recusou a prorrogar a dívida.
O mesmo Tesouro também afirmou que a South African enviou um pedido de recapitalização de 560 milhões de libras ao governo, mas a resposta só deverá ser revelada em outubro. "Acreditamos que os diretores estão violando os acordos do país ao negociar imprudentemente, sabendo que a SAA não poderá cumprir seus compromissos financeiros", acusa o vice-presidente de Finanças da Aliança Democrática do país, Alf Lees.
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