Impacto do Brexit na Aviação



Uma das certezas é de que o Brexit irá abrandar a atividade turística, com a desvalorização da libra a ditar os preços dos bilhetes aéreos em sentido inverso.


A IAG, dona da British Airways e da Iberia, acredita que a decisão desta sexta-feira não vai afetar o negócio a longo prazo. Contudo, a curto prazo, o grupo de aviação diz já ter alterado mudanças nas dinâmicas comerciais e revisto os seus indicadores para este ano.


Já a Easyjet já fez saber que quer continuar a fazer parte do mercado da aviação civil da União Europeia. "Escrevemos hoje ao governo do Reino Unido e à União Europeia para pedir-lhes para darem prioridade à continuação do Reino Unido como parte do mercado único da União Europeia, dada a sua importância para o comércio e consumidores", anunciou a CEO Carolyn McCall.


Também a Ryanair, defensora do Remain, já alertou para alterações no fluxo aéreo: Dublin poderá passar a funcionar como porta de entrada na Europa em vez de Londres.


A fabricante aeronáutica Airbus informou que vai rever a sua estratégia de investimento no Reino Unido, numa tentativa de minimizar os "danos econômicos" deste "golpe" que foi a votação para a saída da União Europeia.

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