Não é preciso pesquisar para saber que a TAM e a Gol são as maiores companhias aéreas do Brasil. Nem que Azule Avianca estão presentes em vários aeroportos do país. Mas, afinal, quem é a líder em cada um dos 20 mais movimentados aeroportos do país? Os dados de 2015 divulgados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) revelam que nosso mercado já demonstra uma certa semelhança com o norte-americano, o maior do mundo.
É verdade que estamos distantes dos números superlativos dos Estados Unidos, mas também aqui têm surgido os chamados “hubs”, aeroportos localizados estrategicamente próximos ao centro do território nacional. Com isso, eles acabam atraindo o interesse das companhias aéreas para que sirvam de centro de conexões. Estão nessa “categoria” os terminais de Brasília, Confins (MG) e Viracopos quando lidamos com voos nacionais.
Outra situação curiosa é o domínio de TAM e Gol em Congonhas. O aeroporto da capital paulista possui uma divisão um tanto artificial por ser limitado pelos slots, quantidade de voos permitida e que estão concentrados nas duas maiores companhias nacionais.
O aeroporto da capital federal é hoje o segundo mais movimentado do país em razão justamente da posição central. Quase todas as empresas aéreas nacionais o utilizam como ponto de conexão para destinos mais distantes, mas é a TAM a maior operadora local, seguida da Gol. Aliás, a empresa aérea dos aviões da cor laranja não possui um hub apenas, embora concentre boa parte de seus voos em Confins e Galeão. A empresa é a que mais transporta passageiros no Rio de Janeiro, liderando não só no Tom Jobim como também no Santos Dumont.
Mas nada se compara ao que a Azul realiza em Viracopos. O aeroporto de Campinas estava relegado a um papel coadjuvante até uma década atrás – seu principal foco era a carga aérea, onde ainda se destaca. Bastou a nova empresa criada pelo brasileiro naturalizado americano David Neeleman escolher o local como ponto de conexão de seus inúmeros voos para que Viracopos passasse a integrar a lista de maiores aeroportos do Brasil. O terminal é, por assim dizer, praticamente da Azul: nada menos que 86% dos passageiros que circularam por ele passaram por um avião da empresa.
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