Tudo no mundo da aviação tem custos, geralmente altos, muito altos. No mercado das companhias aéreas, ainda mais. A começar pelo preço de um avião, independente do tamanho, capacidade e tecnologia. Tudo muito caro.
Quando você viaja, por exemplo, de Curitiba para São Paulo, seja em um Boeing 737-800 da Gol ou em um Airbus A320 da TAM, você voa em uma máquina de quase US$ 100 milhões, cerca de R$ 264 milhões (conversão do dia do post).
Se a viagem é mais longa, digamos, entre Guarulhos e Frankfurt pela TAM, a aeronave custa bem mais. Um Boeing 777-300 como os que a TAM usa nas rotas para a Europa passam dos US$ 330 milhões (R$ 871 milhões).
Hoje, o avião mais caro à venda para o mercado comercial é o Airbus A380. Para levar um desses, paga-se a bagatela de US$ 428 milhões, cerca de R$ 1,13 bilhão.
Claro, esses preços são apenas uma média, já que variam de acordo com as necessidades de cada operadora. Tipos de motores, performance, capacidade de combustível, customização do interior e assim por diante. Sem contar as negociações com os fabricantes.
São por esses altos custos que muitas companhias aéreas optam por ‘alugar’ aviões por meio de contratos de leasing. Ou seja, uma empresa especializada compra as aeronaves e as repassa para as operadoras por um determinado período. Há gigantes nesse setor, como o Air Lease Corp e a ILFC.
Veja abaixo quanto custam as aeronaves da Airbus e da Boeing:
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