Tudo Azul na Azul Linhas Aéreas

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, terceira maior companhia aérea do país, pediu autorização para lançar ações na Bolsa brasileira e na Bolsa de Nova York. 
A empresa afirma que pretende estrear na Bovespa ainda neste ano, segundo seu relatório inicial.
A companhia informou, na segunda-feira (1º), que pediu registro junto à Securities and Exchange Commission, órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, e à brasileira Comissão de Valores Mobiliários (CVM).


A companhia disse que lançará na Bovespa ações preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos, mas sem direito a voto em assembleia). A operação consiste de ofertas primária (ações novas) e secundária (hoje detidas por sócios).
Nos Estados Unidos, serão feitas emissões de ADSs (American Depositary Shares).
Após a oferta, o acionista majoritário da companhia, David Neeleman, sócio fundador que tem atualmente 67% das ações, vai permanecer sendo o acionista controlador da Azul.
Ainda sobre a Azul, de acordo com a revista Exame, a Azul pode se tornar a maior companhia aerea do Brasil, na medida em que avança para além da aviação regional com US$ 6,5 bilhões em pedidos de aviões de maior porte, parcialmente financiados por uma abertura de capital. Com locações e compras de 63 jatos A320neo, da Airbus Group NV, a Azul está pronta para operar esses aviões maiores já em rotas domésticas.
Contando com sua frota de turboélices ATR, de jatos regionais da Embraer e de aeronaves de fuselagem larga da Airbus, a Azul pode oferecer cerca de 3.000 assentos a mais do que as companhias dominantes do país, a Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA e a unidade TAM, da Latam Airlines Group SA, considerando as frotas atuais das empresas.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas disse que a demanda deve aumentar dos 100 milhões de passageiros atuais para cerca de 200 milhões até 2020.

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