Congonhas não é da Gol nem da TAM, diz fundador da Azul


Mesmo com a economia brasileira em recessão técnica, o empresário David Neeleman, fundador da Azul, vislumbra uma fase de crescimento expressivo para sua companhia aérea. O otimismo de Neeleman se explica por uma série de oportunidades que estão se abrindo para a Azul. A empresa vai começar a fazer voos internacionais, quer voar para pelo menos 20 novas cidades no País e ainda espera estrear no disputado Aeroporto de Congonhas.
Se tudo sair do papel - o que depende de o governo aprovar novas regras de ocupação em Congonhas e do lançamento de um plano de estímulo à aviação regional, que prevê o subsídio de voos com recursos públicos -, a empresa pode ampliar em 31 aeronaves sua frota atual, de 138 unidades.
No setor, no entanto, há ressalvas quanto aos planos ambiciosos da Azul. Para boa parte do mercado, tanto o plano da aviação regional quanto as mudanças no aeroporto mais rentável do País foram pensados sob medida para beneficiar a companhia. “Os slots (horário de pouso ou decolagem) em Congonhas não são da Gol ou da TAM. São do governo brasileiro. O governo tem o direito de dar os slots para quem quiser. Se eles querem dar para a gente, não vejo problema nisso”, reage o empresário, de 54 anos.
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