3 questões que a aviação agrícola tem que enfrentar para seguir crescendo

agricultura_aviacao_agricola_aviao_pulverizador (Foto: Robispierre Giuliani / Editora Globo)
O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Nelson Antônio Paim, falou em coletiva de imprensa durante o Congresso Nacional de Aviação Agrícola que espera crescimento estável do setor no Brasil, cravado em 7% anuais em 2015. Para continuar crescendo, é preciso enfrentar três questões importantes sobre o setor.
fungicida
 1- Polêmica sobre defensivos
Nelson elenca como prioridade a desmistificação sobre malefícios de defensivos químicos. “A sociedade tem muita resistência. Defensivos só podem ser comercializados após passar pelos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e Saúde. Isso se transforma num desafio para a aviação agrícola, já que somos um método de pulverizar esse produto”.


2-  Legislação operacional
A Anac regulamenta, junto com o Mapa, o setor de aviação agrícola. Com isso, é preciso que as empresas se adéqüem às exigências, mas é preciso também que os órgãos adéqüem os requisitos de acordo com as características do setor. “Um dos problemas é sobre as pistas, que são em fazendas. A Anac exige projeto ambiental dignos de grandes aeroportos, e não se adequam à realidade das fazendas”.


3- Acesso à qualificação
Para pilotar com segurança, é preciso que os operadores dos aviões sejam regulamentados e certificados. “É preciso facilitar o acesso a essa qualificação, para melhor operação dessas máquinas. Tem que ter responsabilidade com o avião agrícola e com sua carga, que são os produtos químicos usados na lavoura. É uma responsabilidade muito grande”.

O congresso iniciou ontem e segue ate o dia 22 de agosto em Foz do Iguaçu (PR) e reúne pesquisadores, empresários, técnicos, pilotos e autoridades do setor de todo o Brasil e de mais sete países: Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Venezuela, Equador e Estados Unidos.

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