Até onde a GOL pode fazer cortes?

Após novo prejuízo recorde, a empresa aérea GOL inicia o mais radical plano de corte de custos de sua história. Até a água do banheiro foi reduzida. Mas tanta economia vai resolver?

Decolagem de aviões da empresa aérea Gol, no Aeroporto de Congonhas

A partir de maio, quem embarcar em um dos 950 voos diários da Gol pode ter algumas surpresas. Os mais atentos notarão que os bilhetes de embarque diminuíram. Os mais habituados a voar repararão que o estilo dos pilotos na hora do pouso mudou. Quem pedir um copo d’água poderá receber como resposta que a água acabou.


Em caso de emergência, quem senta na primeira fila talvez seja solicitado para ajudar a tripulação a abrir as portas, já que o número de comissários diminuiu. Essas são apenas algumas das mudanças planejadas pela segunda maior companhia aérea do país para 2013.
O objetivo é cortar custos como nunca se viu numa empresa do setor no Brasil. Até a água do banheiro será afetada: o volume em alguns voos cairá à metade.
As mudanças vão acontecer por absoluta necessidade — e vieram para ficar. Em 2012, a Gol transportou 39 milhões de passageiros em 280 000 voos. Foi um recorde para a empresa. Mas, em vez de comemorar, os acionistas da Gol estão lamentando. Para cada avião que decolou em 2012, a empresa perdeu 3 200 reais, em média. 
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Comentários

  1. E eu na GOL, tiraria a cozinha e teria mais 6 poltronas. Pesaria passageiros e bagagens. Mudaria as rotas, pátios...

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