Vem ai o pacotão da aviação


O pacote para o setor aeroportuário prevê um plano para estimular a aviação regional, com investimentos de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos de pequeno porte, nos próximos anos, sendo nove no Rio (Angra dos Reis, Volta Redonda, Resende, Nova Friburgo, entre outros). Semana passada, quando estava em Paris, a presidente Dilma Roussef chegou a afirmar que seriam construídos 800 aeroportos regionais.

Também estão previstos incentivos às empresas que quiserem oferecer rotas entre cidades do interior e capitais. O governo se comprometerá a bancar até metade das passagens, num limite de 60 assentos por aeronave. Os recursos virão do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), alimentado com o pagamento das outorgas das concessões. Aeroportos com movimento de até um milhão de passageiros por ano estarão livres de pagamento de tarifas aeronáuticas.

Os 270 aeroportos regionais selecionados pelo governo para receber recursos públicos atendem às necessidades do turismo, da economia local e de defesa (terminais da Amazônia). Do total do investimento previsto, R$ 1,7 bilhão será destinado à Região Norte. Para o Nordeste serão R$ 2,1 bilhões e para o Sudeste, R$ 1,6 bilhão. As regiões Sul e Centro-Oeste receberão R$ 1 bilhão cada.

Preço 25% maior que ônibus

 

O programa visa a ampliar o acesso ao transporte aéreo, colocando à disposição da população um aeroporto com voo regular, num raio de até 100 quilômetros. Ainda não há impactos claros das mudanças previstas para a aviação regional, mas o governo espera, com a concessão de subsídios às empresas, que as passagens das novas rotas tenham preços razoáveis. A equipe econômica trabalha com a tese de que os bilhetes ficarão 25% acima do valor da passagem de ônibus.

 

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