Mais Aeroportos


A Região Metropolitana de São Paulo deve ganhar pelo menos dois aeroportos dedicados à aviação executiva até a Copa de 2014. Os investimentos devem ser acelerados a partir da assinatura, na próxima semana, de um decreto presidencial que vai regulamentar a exploração privada de aeroportos para uso exclusivo da chamada aviação geral. O Brasil já possui a segunda maior frota de aeronaves particulares, atrás dos EUA.


Nos últimos anos, porém, o aumento da frota, em especial de jatinhos, cujos preços variam de US$ 2 milhões a US$ 60 milhões, tem dado dor de cabeça aos proprietários: faltam hangares para estacionar e horário para pouso e decolagem nos aeroportos.


Para dar conta da demanda da aviação regular, a Infraero vem limitando o número de slots (espaço para pouso e decolagem) para a aviação executiva, principalmente em Congonhas. Com o Campo de Marte, na Zona Norte da capital, saturado, o crescimento tem se espalhado por Jundiaí e Sorocaba. Esta semana, a construtora JHSF apresenta o projeto de seu aeroporto de luxo, com investimento estimado em R$ 700 milhões, a ser instalado em São Roque, a 62 km da capital paulista.

Concorre com esse empreendimento um projeto dos empresários Fernando Botelho Filho e André Skaf, para um aeródromo de menor porte em Embu-Guaçu.

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