Aeroporto José Richa pode ser "privatizado"

Crédito: Renata Cabrera

O governo federal prepara um estudo para fazer Parcerias Público Privadas (PPPs) para os aeroportos médios, depois de fazer o leilão de três dos principais do País, com exceção do Galeão, no Rio de Janeiro. A expectativa é que 15 complexos que recebem de 400 mil a 1 milhão de pessoas ao ano, como Londrina, Uberlândia (MG) e Palmas (TO), sejam os próximos com oferta de PPPs. A maioria teria problemas de liquidez.


A notícia foi considerada boa para a região, mas o presidente da Associação Comercial de Londrina (Acil), Flávio Balan, diz esperar que a opção pela gestão do Aeroporto Governador José Richa por PPPs não anule as últimas conquistas. ''Tem de cumprir os compromissos assumidos nos últimos tempos, como a desapropriação de terrenos para a ampliação da pista, a instalação da estação meteorológica de primeira linha e de equipamentos de assistência ao voos.''


Balan acredita que o investimento em infraestrutura seja mais ágil na iniciativa privada e não vê problemas na opção por PPPs, mas pede que o governo participe da gestão para coibir, por exemplo, possíveis tarifas abusivas. Um dos promotores do Movimento Londrina Competitiva, Bruno Veronesi fala no mesmo sentido. ''Se os empresários não cumprirem o atendimento combinado, podem perder a licitação'', diz.

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