Tempo

Ontem ví de perto a chuva que caiu em São Paulo.


Essa é a imagem da nuvem que estava sobre Campinas e que seguia em direção a São Paulo. Choveu forte por aqui, e pelo forte vento muitos outdoors foram derrubados além de galhos de arvores.

Aviação

Phenom 100 da Embraer é o jato executivo mais entregue em 2010


O jato executivo Phenom 100, da categoria entrylevel, ficou em primeiro lugar na lista dos mais entregues em 2010. Juntamente com outras aeronaves do portfólio de jatos executivos da Embraer, o sucesso do Phenom 100 também contribuiu para o aumento da participação de mercado da Empresa, a maior em termos de unidades entregues na aviação executiva.


Aviação civil quer aprender a falar com novo público, diz Azul. Com expansão de 23,47% em 2010, setor busca aproximação com classe C. Para presidente da Azul, 'não existe um único canal, nem um canal mágico'.

Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas, prevê crescimento entre 15% e 18% para o setor em 2011

A cada ano, cresce o número de passageiros transportados: dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgados na última quinta-feira (13) indicam que, em 2010, o movimento de passageiros cresceu 23,47% nos voos domésticos. Em 2009, a alta foi de 17,65%.
Para ter certeza de que estará presente onde seu público está, a Azul aposta atualmente em múltiplos canais de venda – seja na internet; em lan houses dentro de supermercados; por meio de parceria com terceiros, como a estabelecida com a rede Magazine Luiza; em lojas próprias instaladas em shoppings; etc. “Estamos fazendo vários testes por vários canais”, explica Janot.
Para o presidente da Azul, em termos de crescimento, o cenário é de céu de brigadeiro para todo o setor em 2011. “Num ambiente macroeconômico que você tem dólar constante, petróleo constante, economia constante, eu acho, honestamente, que isso pode ir de novo [o crescimento do setor] entre 15% e 18%.” Na opinião do executivo, este crescimento virá por meio da taxa de ocupação, já que, em sua opinião, não deve haver crescimento expressivo na capacidade de oferta de assentos totais da aviação civil.






Gargalo

Mas, se por um lado, o crescimento é positivo, por outro, ele esbarra num grave problema do setor – o da infraestrutura deficiente. Janot evita criar polêmica em torno do tema, mas admite que a situação precisa ser enfrentada, especialmente no que diz respeito aos três aeroportos mais movimentados do país. “Brasília, Congonhas e Guarulhos são os aeroportos que precisam de reforma urgente para aumentar as capacidades e conforto dos passageiros”, diz. “Eu acho que nos próximos dois anos, para a aviação nacional, tirando estes aeroportos, e com algum esforço, a aviação vai continuar a crescer, mas com desconforto dos passageiros, sem estacionamento para você parar seu carro, num ambiente desconfortável e sem estrutura.”

Ao falar sobre a proximidade da Copa do Mundo – que o país recebe em 2014 – Janot é mais taxativo: “Para estruturas deste porte, nós estamos atrasados para o que a gente deve fazer. (...) São dois problemas: um é o tempo de execução individual, isto é um desafio. O outro problema é quando você faz todas as obras ao mesmo tempo e todo este sistema aqui está impactado por restrições, horários, não pode pousar...”, explica. “Fato é que a gente está muito preocupado. (...) Os prazos estão correndo e correndo muito rápido.”

 RAIO X DO SETOR
Crescimento do mercado doméstico23,47% (em 2010)
Número de passageiros transportados69,8 milhões (de janeiro a novembro de 2010)
Valor médio da tarifaR$ 269,22 (até junho de 2010)
Taxa de ocupação do setor nos voos domésticos68,81%
Número de empresas operando linhas domésticas22
Fonte: Anac

Parte da solução do problema, na opinião de Janot, seria explorar cada vez mais os aeroportos secundários que existem país afora. “Está tudo por vir ainda no Brasil. (...) Está para ser construída uma aviação regional, mais capilar. E levando em conta que há uma grande descentralização econômica do país. (...) Você tem 60 clusters econômicos que estão bombando. Onde você enfia a mão tem um projeto, tem uma planta industrial, tem um grande movimento econômico”, argumenta.
Esta descentralização, além de desafogar os aeroportos principais, ajudaria a mover a roda da economia, destaca Janot. “Quando nós chegamos em Campinas, a cidade movimentava 800 mil passageiros por ano. Este ano [2010], Campinas vai movimentar perto de 4,8 milhões de passageiros por ano. O aeroporto cresceu seis vezes. Imagine o que isso significou na economia dessa região? Teve valorização de terrenos, movimento das locadoras, empregos locais, indústrias locais, economia de custo das empresas que tinham que ir para outras cidades, dinamização dos negócios, decisões estratégicas de empresas.”
 ‘Quem é que é o dono da aviação civil?’
Janot reconhece que setor enfrenta gargalo de infraestruturaJanot reconhece que setor enfrenta gargalo de
infraestrutura (Foto: Fabíola Glenia/G1)
Não é só o problema da infraestrutura que pode afetar o crescimento do setor de aviação civil. Para Janot, a pergunta fundamental que deve ser feita é: “Quem é que é o dono da aviação civil?”.
“Dentro do aeroporto brasileiro você tem Anvisa, Ministério da Agricultura, Receita Federal e Polícia Federal, com poderes. O aeroporto pouco poder tem sobre essas áreas”, explica. “Não existe uma unidade em prol da produtividade. (...) Criaram o secretário de Portos. Qual é o modelo de gestão que vai ser criado para a aviação civil? As companhias vão levar os seus planos de necessidades, de demandas para quem? E este ‘quem’ tem que ter capacidade de planejamento e de resposta. A gente não tem com quem falar hoje”, reclama. “Eu quero voar ali não sei onde. Vai ter estrutura, vai ter Corpo de Bombeiros, vai atender a regulamentação da Anac? É casuístico. Cada aeroporto você tem que ‘arrombar’ uma porta.”
Com relação à mão de obra, Janot diz que, a partir do próximo ano o país já precisa começar a se preocupar em formar novos profissionais. Até o momento, esta variável não representou um gargalo para o setor porque houve um forte processo de absorção de trabalhadores das antigas aéreas – como Vasp e Varig, diz Janot. “Temos que começar a produzir jovens a partir de 2012 para assumir posições em aviões um pouco mais à frente.”
Classe C
Embora admita que há um forte ingresso de novos viajantes da classe C – e que a empresa está de olho neste mercado promissor -, Janot diz que esta não é a estratégia da empresa. “Meu foco não é a classe C. Meu foco é: regiões inexploradas, serviços inexplorados, com uma qualidade inexplorada. E o meu avião tem capacidade de transportar, ao mesmo tempo, a classe A – porque eu tenho o Espaço Azul, tenho poltrona de couro, tenho atenção ao cliente – e qualquer pessoa que queira voar neste avião”, argumenta.

De olho no caminho – ou caminhos – para se aproximar desta classe emergente, Janot comenta algo que percebeu em suas conversas com passageiros. Os novos clientes, muitas vezes, chegam ao avião pelas mãos dos jovens. “É muito comum você ver o painho, a mainha, o vô e a voinha dentro do avião e você pergunta assim: ‘Quem foi que comprou?’. Eles falam assim: ‘Quem comprou foi aquele moleque ali, ele sabe tudo de computador’”, diz.
IPO
Questionado sobre se 2011 é o ano em que a Azul fará sua primeira oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), Janot diz que este é um processo “natural na companhia”. “Nós temos que nos preparar para ser uma grande organização, porque nós já somos uma companhia grande, somos 3 mil tripulantes azuis, estamos em 27 bases, fazemos quase 4 mil voos por mês. (...) Temos uma missão de processualizar a companhia e, marginalmente, preparar a companhia para abertura de capital”, diz.
A Azul começou a voar no Brasil em dezembro de 2008, com quatro aeronaves. Atualmente, a companhia tem 27 aviões e deve receber, ainda este ano, mais 11 jatos da Embraer, além de ter feito a opção de compra de 20 ATRs.

Fonte: Globo.com


Gol transportou 160,5 milhões de clientes em 10 anos
  
A Gol Linhas Aéreas completou no sábado, 15 de janeiro, dez anos de operação. Segundo a companhia, foram transportados no período 160,5 milhões de passageiros, dos quais cerca de 10% viajaram de avião pela primeira vez com a Gol. Desde 2001, a frota passou de 6 para 112 aeronaves.

Para o futuro, a Gol afirma que "continua a avaliar as oportunidades de expandir suas operações, lançando voos no mercado interno e em outros centros internacionais de alto tráfego, criando também produtos e serviços inovadores." A companhia aérea diz que, no Brasil, atualmente há pelo menos 100 milhões de pessoas com condições de voar pela primeira vez, o que demonstra o potencial de crescimento do mercado de aviação nos próximos anos.

Em nota, a companhia destaca ter sido a primeira do setor no Brasil a eliminar o bilhete de papel, a oferecer check-in pelo celular e a criar o serviço de venda a bordo. Este serviço, segundo a empresa, será expandido este ano para mais de 400 voos diários, "contribuindo ao aumento das receitas auxiliares".

O comunicado ressalta que, com a aquisição da Varig (VRG Linhas Aéreas), em março de 2007, a Gol aumentou sua presença nos aeroportos mais movimentados do Brasil. Hoje, a malha consolidada é de 900 voos diários para destinos na América do Sul e Caribe. A compra da Varig também permitiu que a Gol passasse a oferecer o programa de relacionamentos Smiles, com 7,4 milhões de participantes cadastrados e 180 parceiros.


A Gol é a segunda companhia aérea em participação de mercado no Brasil, segundo dados mais recentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ao fim do ano passado, a TAM respondeu por 42,81% do mercado, um crescimento de 16,31% em relação ao ano anterior, enquanto o grupo Gol/Varig registrou uma participação de 39,51%, com expansão de 16,99% ante 2009.


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