A Gol, que bateu recorde de receita líquida no terceiro trimestre, também revisou suas projeções para o ano, incluindo o lucro por ação que agora deve ficar entre R$ 1,40 e R$ 1,70, contra R$ 1,20 a R$ 1,60 aguardado anteriormente.
No terceiro trimestre registrou a receita líquida de R$ 3,7 bilhões, a maior já registrada pela companhia em um terceiro trimestre. A cifra representa um incremento de 28,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
A Receita por Passageiro Quilômetro Transportado (RPK) aumentou em 12,8% totalizando 11,1 bilhões no 3T19, impulsionada pelo crescimento de 13% no número de passageiros transportados, enquanto o acréscimo em Assento Quilômetro Ofertado (ASK) foi de 7,6%.
Já em relação à frota média total, a companhia aérea calcula que ficará entre 125 e 127 neste ano (ante 124 a 127) e entre 131 e 136 no ano que vem, contra 128 a 131, que esperado anteriormente pela empresa.
Durante a divulgação dos seus resultados financeiros trimestrais, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, voltou a demonstrar otimismo com a volta do Boeing 737 Max, proibindo de voar desde março. Segundo ele, apesar da paralisação temporária do equipamento, a malha da Gol vem apresentando um bom desempenho, e as perspectivas para o restante de 2019 permanecem sólidas.
A companhia transportou quase dez milhões de clientes no trimestre, crescimento de 13% comparado com o mesmo período do ano anterior, resultando em um market share doméstico de 38%, segundo dados da Anac. No segmento corporativo, de acordo com os dados da Abracorp, 39% dos passageiros voaram pela Gol.
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