Notícia da Aviação

Senador apresenta diagnóstico do setor aéreo


O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) registrou, em discurso  no Senado Federal a aprovação do Relatório Final da Subcomissão Temporária sobre a Aviação Civil (Cistac), entregue, na última terça-feira (09) ao ministro Moreira Franco, da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República.


Neste balanço o senador paraibano, apresentou os resultados desta comissão que funciona no âmbito da Comissão de Serviço de Infraestrutura do Senado. Foram realizadas 19 audiências públicas, sendo ouvidas mais de 50 autoridades no assunto. O documento final traz o diagnóstico e as recomendações para a aviação civil.


O resultado deste amplo estudo de acordo com o parlamentar paraibano foi condensado nas 260 páginas do relatório final onde estão sistematizados o diagnóstico e as recomendações para temas importantíssimos como o marco regulatório, o planejamento e a coordenação de um sistema de aviação civil, a nova estrutura da Anac, as infraestruturas aeronáuticas e aeroportuárias, a articulação entre aeroportos e as cidades, a interiorização do acesso à aviação, a investigação e prevenção dos acidentes, o abastecimento de combustíveis, a formação de recursos humanos, a indústria aeronáutica e a aviação geral.
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Soprou as velinhas


 O Aeroporto de São Paulo/Congonhas (SP) completou na sexta-feira passada (12/4) 77 anos de operações. Para celebrar a data, a Infraero preparou atividades comemorativas envolvendo usuários e comunidade aeroportuária. Parabéns!
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Volta a Lua


Integrantes do primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff usam jatinhos da FAB (Força Aérea Brasileira) para viagens de agenda "maquiada", nas quais misturam compromissos oficiais e eventos não relacionados às suas atividades no governo.


Também recorrem às aeronaves privê para voltar para casa no fim de semana, quando poderiam optar por voos comerciais disponíveis nos mesmos horários.

Em pouco mais de dois anos de governo Dilma, os voos em jatinhos do primeiro escalão somam uma distância equivalente a dez vezes o caminho de ida e volta à Lua.

Foram 5,8 mil voos, com custo estimado de R$ 44,8 milhões, segundo cálculo feito pelo professor Fernando Martini Catalano, chefe do Departamento de Engenharia Aeronáutica da USP em São Carlos, a pedido do jornal O Estado de S. Paulo — a FAB não divulga o número por considerá-lo "estratégico".


No início do mandato, Dilma recomendou parcimônia no uso dos jatinhos. Isso não impediu que os pousos e decolagens aumentassem 5% de 2011 para 2012 e o tempo de voo crescesse 10%.

O decreto presidencial 4.244, de 2002, define as prioridades de utilização das aeronaves: emergências de segurança ou médica têm preferência. Depois vêm as viagens a serviço. Recorrer ao táxi aéreo público para deslocamento às residências nos Estados aparece apenas como terceiro item de prioridade de uso.


São 18 aeronaves à disposição de ministros, vice-presidente da República e presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. Dilma tem dois jatos, exclusivos da Presidência.

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